Edição 2025
A comunidade universitária promove coletivamente diferentes ações durante o mês de novembro, com a intenção de dar visibilidade ao enfrentamento ao racismo institucional e à agência negra e quilombola na UFSC. Diferentes setores têm se organizado e colocado em prática a Resolução 175/CUn/2022, fazendo com que a Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional ganhe cada vez mais alcance e profundidade na universidade.
>> Consulte o Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional da UFSC e siga nossas redes sociais aqui.
A Associação dos Angolanos de Florianópolis (ASSAF) é uma organização da sociedade civil fundada visando acolher, orientar e integrar cidadãos angolanos no Brasil. Esta, promove a integração da comunidade migrante a partir do intercâmbio cultural, gastronômico e acadêmico. O referido evento é uma atividade de extensão amparada sob o n° 202514324 numa parceria entre a SINTER UFSC (Secretaria de Relações Internacionais) e a PROEX (Pró-Reitoria de Extensão – UFSC). Saiba mais aqui.
Proponentes: Alexandra Alencar, Binah Ire Vieira Marcellino, Giovanna Barros Gomes, Guilherme Côrtes Ceolin, Jo Pedro Barros Klinkerfus, Kellyn Gaiki Menegat, Lucas Saraçol Lopes
Resumo: O termo “Ebó”, em Língua Yorubá, significa “oferta”. Ao combiná-lo com o adjetivo “epistêmico”, expressamos nossa intenção de oferecer ao mundo uma abordagem que seja ética, política e epistêmica ao mesmo tempo, reunindo saberes diversos, afirmativos, contestadores e críticos da realidade social. O objetivo é combater o racismo epistêmico, os colonialismos do pensamento e o epistemicídio dos conhecimentos negros e indígenas, promovendo ações de construções do conhecimento inclusivas, plurais e comprometidas com a transformação social. Desde 2022 nosso objetivo é ofertar oficinas de letramento racial para instituições de ensino, prioritariamente da rede pública, atingindo discentes, docentes e gestores das comunidades escolares. As oficinas sempre resultam em produções de materiais que são posteriormente divulgados nas redes sociais do projeto, bem como na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC.
Inscrições: [Clique aqui para se inscrever]
No dia 7 de novembro, às 15h, como parte do evento África Vozes e Pensamentos 2025, o Instituto Kadila transmitirá a palestra O mesmo e o outro em Valentin-Yves Mudimbe: atmosferas intelectuais, imperialistas e a vontade de verdade em A ideia de África. Esta comunicação pretende abordar o pensamento social de Valentin-Yves Mudimbe (1941-2025), a partir da sua obra A ideia de África (2022). As reflexões se concentram, especialmente, na análise dos capítulos 2, 4 e 5 intitulados: “Qual ideia de África?”, “Domesticação e o conflito de memórias” e “Reprende”, respectivamente.
. A palestra será ministrada por Fanny Longa Romero (UNILAB – Campus dos Malês, Bahia) e terá mediação de Bruno Mafra Ney Reinhardt (Instituto Kadila – UFSC)
🔗 Você assiste clicando aqui.
O Nosso Guia será o Dr Fábio Garcia. Doutor em Educação pela UFSC. É fundador da
Editora Cruz e Sousa, membro do Conselho Editorial da Revista Raça, também pertence ao
grupo de Capoeira Angola Palmares/SC; desenvolve projetos relativos às políticas afirmativas para negros e negras além de proferir palestras e cursos relativos à temática africana e negra no Brasil. Com ele, vamos percorrer ruas, praças e histórias que conectam passado e presente, África e Brasil, memória e pertencimento. Saiba mais sobre a Associação de Angolanos de Florianópolis.
Uma iniciativa do Instituto Kadila.
A mesa propõe uma reflexão no campo da história sobre o Atlântico negro a partir de perspectivas afrocubanas, reunindo três pesquisadores de Cuba cujos estudos articulam ativismo, arte e literatura na compreensão das experiências afrodescendentes. O debate explora os modos pelos quais a história, a memória e a criação estética se entrelaçam na produção intelectual e cultural contemporânea, destacando como as vozes afrocubanas reconfiguram os horizontes da historiografia atlântica e das lutas antirracistas.
Atividade aberta, sem inscrição prévia.
Exibição do curta-metragem “Miss Universo” e do documentário “Projeto Memória”, com roda de conversa e participação de Nathan Manoel, diretor do curta, e Jo P. Klinkerfus do Laboratório Universitário de Política, Direitos, Conflitos e Antropologia (LUPA), atriz.
Falar sobre o racismo na saúde pública é de extrema importância e fundamental para o avanço da equidade e da qualidade do atendimento para toda a população. O racismo não é apenas uma questão social, mas um determinante social de saúde que impacta diretamente o bem-estar e a expectativa de vida das pessoas negras,
Portanto, este evento representa uma oportunidade para promover o diálogo, a troca de experiências e o fortalecimento de políticas inclusivas, consolidando o compromisso institucional com a promoção da cidadania, da igualdade.
Iniciativa: Unidade de Desenvolvimento de Pessoal HU-UFSC
Roda de Conversa com participação de estudantes internacionais que já participaram do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (PIAPE) e do Projeto de Extensão UFSC Sem Fronteiras, com o objetivo de compartilharem suas vivências e experiências no Ensino Superior. No início da atividade teremos uma apresentaçao cultural.
Mais informações com janaina.santos@ufsc.br.
🎉 ¡SEMINARIO! Interculturalidad Crítica y Proyecto Antirracista para la Educación Superior 🎓
En el marco de las actividades de conmemoración del Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer, te invitamos a participar en un encuentro fundamental para repensar y transformar los cimientos de la educación superior en América Latina.
Contaremos con la presencia de tres destacadas académicas que lideran el debate sobre la justicia racial, género y decolonialidad.
Dra. Joanna Celia dos Passos: Vice-reitora de la UFSC (Brasil), es una intelectual orgánica del Movimiento Negro. Su trabajo se centra en la educación, relaciones raciales y acciones afirmativas.
Dra. Alicia Rain Rain: Investigadora responsable del Fondecyt de Iniciación “Trayectorias vitales y profesionales, tensiones y luchas de mujeres mapuche: experiencias académicas en universidades chilenas”.
Dra. Luz Valoyes Chávez: Directora Alterna del Núcleo Milenio de Investigación sobre Educación Antirracista Chilena.
Mais informações pelo Centro de Estudios de Genero.
A Comissão de Formulação, Acompanhamento e Avaliação da Educação Básica da UFSC e Grupo de pais e mães “Diversidade Brincante” (CA) promove uma reunião aberta com a primeira fase de exposição dos dados históricos sobre ações afirmativas. seguida de diálogo com as familias do Colégio de Aplicação da UFSC.
A atividade “Palavras e símbolos que cruzaram o Atlântico” integra a programação do Novembro Negro da UFSC e propõe uma vivência educativa e cultural voltada à valorização das heranças africanas presentes na formação da cultura brasileira.
Serão desenvolvidas duas ações principais:
Jogo da Memória com Ideogramas Adinkra: os participantes poderão jogar e, ao mesmo tempo, aprender sobre a origem dos símbolos adinkras e sua presença na arquitetura e na arte afro-brasileira;
Exposição Interativa: apresentação de provérbios africanos, palavras de origem africana incorporadas ao português do Brasil, além de um mapa do continente africano e bandeiras de países africanos, destacando a diversidade linguística e cultural do continente.
Mais informações com: cultura.bnu@contato.ufsc.br
Esta oficina busca difundir a prática do maracatu nação pernambucano já praticado em Florianópolis há mais de 20 anos e é organizada pela Profa Alexandra Alencar. Mais informações com: xanda.alencar@gmail.com
Encontro do Grupo de Pesquisa Arquivos Pessoais e Patrimonio Documntal – “O que resta nos arquivos: negridade, açorianismo e a fabricação do branqueamento em Florianópolis”
Reunião do Grupo de Pesquisa Arquivos Pessoais e Patrimonio Documental – conversa com a pesquisadora Cauane Gabriel Azedevedo, que recentemente defendeu sua tese de doutorado intitulada “O que resta nos arquivos: negridade, açorianismo e a fabricação do branqueamento em Florianópolis” no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina.
Mais informações com aline.kruger@ufsc.br
Palestra
“Geografias Negras: teoria e método”, com Azânia Mahin Romão Nogueira (bacharela e mestra em Geografia pela UFSC, doutoranda em Geografia pela UFBA, membro do Núcleo de Estudos Negros (NEN). 25/11, 9h, mini-auditório do CFH.
Mais informações com Profa. Maria Helena Lenzi, m.h.lenzi@ufsc.br
Uma iniciativa da coordenação do curso de Biologia da UFSC, visa discutir os diferentes tipos de racismo estrutural no Brasil por meio do debate do curta metragem ganhador de Palma de Ouro em Cannes: Dois Estranhos.
Mais informações com daniela.toni@ufsc.br.
Atividade promovida pelo coletivo MãEstudantes da UFSC, com a participação de professoras negras.
Mais informações em breve.
A mesa é promovida pela Coordenadoria de Relações Étnico Raciais (COEMA) em parceria com o Coletivo Mãestudantes da UFSC, e tem como objetivo de visibilizar as trajetórias de professoras e professores universitários negras e negros, seus desafios e conquistas no campo acadêmico e político.
A atividade recebe a Profa Dra Karine Silva do Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais, o Prof Dr. José Bento do Programa de Pós Graduação Interdisciplinar e a Profa Marilia Gaia, do Programa de Pós Graduação em Educação e é aberta à toda a comunidade interna e externa à UFSC.
Carolina Pulici é professora da UNIFESP e publicou em 2008 o reconhecido livro “Entre sociólogos: versões conflitivas da ‘condição de sociólogo’ na USP dos anos 1950-1960”, fruto de seu trabalho de mestrado. Pulici vem apresentar as disputas entre as cadeiras de sociologia I e II da USP, representadas por intelectuais como Antonio Candido e Florestan Fernandes.
Arilda Arboleya é professora da UFPI e vem realizando pesquisas acerca de ementas de disciplinas de pensamento social brasileiro. A partir delas, Arboleya propõe reflexões a respeito dos modos de ensinar do campo, seus paradigmas e a construção excludente de seu cânone. Em sua apresentação, falará sobre como as sociológicas e pensadoras sociais são encaradas na disciplina atualmente.
Flávia Rios é professora da USP e pesquisadora do AFRO/CEBRAP. Com vasta biografia acadêmica, Rios realizará uma apresentação que reflete sobre o cânone do PSB a partir do pensamento de Lélia Gonzalez. Rios é uma das maiores especialistas no pensamento de Gonzalez, tendo escrito diversas pesquisas a respeito e organizado coletâneas de textos da autora.
O evento contará com quatro mesas online, nas quais serão discutidos temas, como raça, a circulação de ideias na América Latina, a construção e reconstrução do cânone das disciplinas e reflexões de autores sobre modernidade e periferia no Brasil. Neste ano, há também uma novidade: com o apoio do Projeto Democracia, desenvolvimento e direitos e financiamento do CNPq, o evento terá duas mesas presenciais na UFSC!
Como sempre, a Jornada será um evento aberto e gratuito! Siga nos acompanhando para mais detalhes da programação.
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Inscrições na modalidade virtual: https://forms.gle/6U7ajwjJg48JkQvL6
Inscrições na modalidade presencial: https://forms.gle/GttFC2vbUPG8ihYm9
