UFSC é homenageada na Câmara Municipal por trabalho de enfrentamento ao racismo

07/11/2023 10:23

Pró-reitora e vice-reitora recebem diploma de Mérito pelos vereadores Tânia Ramos e Pedro Cabral nesta segunda-feira, dia 6 (Foto: Divulgação/CMF)

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recebeu, por meio da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), uma homenagem da Câmara Municipal de Florianópolis (CMF) nesta segunda-feira, 6 de novembro. A ação foi solicitada pela vereadora Tânia Ramos, em comemoração ao Novembro Negro.

>> Acompanhe a programação do Novembro Negro UFSC

A pró-reitoria recebeu Diploma de Mérito por “seu trabalho na luta pela igualdade, justiça e dignidade, desempenhando importante papel por suas ações, onde suas lideranças têm inspirado gerações a enfrentar o racismo e a lutar por um mundo mais inclusivo e equitativo”. A pró-reitora Leslie Sedrez Chaves e a vice-reitora Joana Célia dos Passos receberam o diploma pessoalmente.

A sessão teve transmissão ao vivo. A Universidade foi uma das entidades e personalidades homenageadas na sessão, que condecorou especialmente o Movimento Negro Unificado (MNU), pelos 44 anos de atuação nacional.

com informações da Câmara Municipal de Florianópolis

Tags: Câmara Municipal de FlorianópolisJoana Célia dos PassosLeslie Sedrez ChavesMovimento Negro Unificado (MNU)Novembro Negro 2023PROAFEUFSCUniversidade Federal de Santa Catarina

UFSC promove cine-debate sobre o documentário ‘Pele Negra, Justiça Branca: Onde estão as filhas de Gracinha?’

23/11/2022 10:23

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove, na sexta-feira, 25 de novembro, a exibição e debate do documentário Pele Negra, Justiça Branca: Onde estão as filhas de Gracinha?, no Auditório do Centro Socioeconômico (CSE). O evento contará com a abertura do grupo de dança Mittos e mediação do debate pelo Movimento Negro Unificado (MNU).

O documentário apresenta a história de uma mãe negra, Gracinha,  que foi separada de suas filhas pequenas, em uma Comunidade Quilombola. O filme apresenta essa ruptura familiar, detalhando o caso, os procedimentos jurídicos que justificaram a perda da guarda das crianças e ressalta a violência promovida pelo Estado, contra o povo negro como um todo.

Maria das Graças (ou Gracinha, como é conhecida), teve, em 2014, suas duas filhas caçulas retiradas pelo Estado. A separação de mãe e filhas biológicas ocorreu “sob alegações perversas de um racismo mascarado e que escancara as dores e assimetrias produzidas até hoje pela escravização do povo negro”, sustentam as realizadoras do documentário. Gravado na Comunidade Remanescente do Quilombo Toca/Santa Cruz (SC), em 2019, o filme tem Cinthia Creatini da Rocha, Vanessa Rosa Gasparelo e Valeska Bittencourt na direção e foi contemplado com recursos do Prêmio de Cinema Catarinense (Fundação Catarinense de Cultura).  O caso ganhou espaço na mídia através das denúncias do Movimento Negro Unificado de Santa Catarina (MNU/SC).

Mais informações:
@doc.pelenegrajusticabranca

Tags: Movimento Negro Unificado (MNU)Novembro Negro 2022UFSCUniversidade Federal de Santa Catarina